domingo, 17 de junho de 2012

36) O envio de um cachorro como carga


A VARIG já transportava cargas em seus aviões há muito tempo, quando um cliente no Rio de Janeiro despachou um cão de aspecto comum, numa gaiola, para POA, endereçado a um veterinário gaúcho. A encomenda chegou a seu destino e foi trazida para a Seção de Cargas, onde o destinatário deveria ir buscá-la. Quando os funcionários abriram a gaiola para dar comida e água para o cão, verificaram com muita preocupação que o animal estava morto. E agora? A VARIG seria responsabilizada pela morte do cão em vôo? Que fazer, antes que viessem buscá-lo?

Foi então que o Chefe do setor teve uma idéia salvadora: “Vamos procurar um cão o mais parecido possível com esse, e substituir o morto pelo vivo. O veterinário não vai notar, pois certamente não conhecia o cachorro!”  Dito e feito: Foram ao canil da Prefeitura onda havia dúzias de cães, e escolheram um que se parecia bastante com o morto. Trouxeram-no para Cargas e aguardaram a chegada do destinatário, que não tardou.

Trouxeram a gaiola com o novo cão e entregaram-na ao veterinário, o qual olhou espantado para o cachorro, e disse: “Como pode ser isso? Recebi um telegrama de que estavam me enviando um cão morto para autopsiar, e recebo agora um vivo! Será possível que ele tenha ressuscitado durante o vôo? Vai ver foi o efeito da altitude! Vou estudar o assunto!”.

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