segunda-feira, 7 de setembro de 2015

83) HÁBITOS E COSTUMES: ”MODA”


Os seres humanos (e até certo ponto os animais, também) vivem e comportam-se de acordo com certos parâmetros criados pela própria natureza ou  por sua necessidade de sobreviver, agindo, comportando-se, vestindo-se e exercendo o papel que lhe cabe na sociedade da qual fazem parte.

Esses hábitos e costumes, aqueles que a sociedade aceita e aprova, são-nos em geral transmitidos por nossos pais ou professores, de modo que ficamos agindo cotidianamente segundo parâmetros aceitos por todos em geral.

Esses hábitos e costumes padronizados, são (vez por outra) modificados por influência ainda que temporária, de indivíduos que de uma forma ou de outra exercem  influência sobre nossa conduta, fazendo-nos  adotar uma atitude diferente da qual estamos acostumados. Isso pode durar pouco tempo, ou alguns séculos, e se constitui no que chamamos de “moda”.

Os indivíduos que provocam essas modificações de conduta são, a rigor, líderes, ou expoentes nesta ou naquela área, cuja maneira de ser ou de conduzir-se, passa a ser copiada por seus admiradores ou seguidores; É o caso de astros do futebol ou atores de cinema, ou personagens reais. Quando um famoso jogador de futebol muda seu penteado para algo original, milhares de “fans” passam a fazer a mesma coisa, até que a moda passe. 

Houve tempos (na minha infância e adolescência) em que a “moda” sob o ponto de vista médico, era sofrer de apendicite. Todo o mundo sofria de apendicite e tinha que ser operado. Isso passou, e hoje raramente se ouve falar na suposta doença. A moda hoje, entre outras, é o telefone celular. Que não possui no mínimo um desses aparelhos, em todo esse mundão em que vivemos, não é “bem”. Até índio da Amazônia tem e usa celular.

Há modas que duram pouco tempo, porem há outras seculares. É o caso da “gravata”. Hoje já se vê muita gente sem gravata, porem sempre vestindo um paletó. Parece que o paletó é uma concessão ao rigor do traje, já que se dispensa a gravata. Houve tempos em que só se podia entrar num cinema aqui no Brasil, usando gravata e paletó. Hoje se vai a um enterro de bermudas e chinelos!

A propósito da gravata, fiz uma pesquisa, e o resultado é o seguinte: na França, aí pelo ano 1650, quando reinava Louis XIV, foi preciso contratar mercenários para reforçar as forças do reinado, o que foi feito trazendo para Paris 6000 mercenários da Croácia. Esses soldados usavam, como uniforme, entre outras coisas, um pano colorido enrolado no pescoço. Os franceses gostaram daquele ornamento e passaram a usar também coisa semelhante, ao que  chamavam de “croate”, termo esse que se modificou para “cravate” 

 A moda pegou e em quase todo o mundo os homens passaram a usar algo no pescoço, como gravata, sendo que o nome mais ou menos conservado no mundo ocidental, à exceção da Inglaterra e países de língua inglesa, onde a gravata se chama de “tié”, ou “necktie”. Já em quase todos os países ocidentais, o nome deriva de “cravate”… É o caso de: Brasil, gravata, Espanha, corbata; Alemanha, Krawatte; Itália cravatte,  etc.

O uso da gravata já tem, portanto, quase quatro séculos! Só agora está dando sinais de que, aos  poucos, vai desaparecer. Vejamos o que nos reservará o futuro! Seja lá como for, a moda de usar qualquer tipo de gravata, talvez tenha sido a mais duradoura “moda” até agora.

domingo, 31 de maio de 2015

82) REFLEXÕES PSEUDO-FILOSÓFICAS



Já faz um tempão que escrevi pela última vez, nestas páginas. Hoje é o dia 29 de maio de 2015, quando resolvi escrever algo, inspirado numa notícia que me foi transmitida por meu filho Sérgio. Trata-se da recente descoberta na Etiópia de uma arcada dentária que teria feito parte da boca de um hominídio que viveu ao que se pensa há mais de três milhões de anos.

Antes de qualquer outro comentário, é interessante observar que os dentes são a parte do corpo  que melhor se conserva através doa anos. Os ossos e tudo o mais viram pó, mas os dentes continuam !    

Tanto quanto se saiba, esses pré-homens que viveram há milhões de anos, tinham muita semelhança com o “homo sapiens” que somos nós. Foram necessários milhões de anos para que  esses seres primitivos evoluíssem ao que somos. Essa evolução obedeceu a um impulso pró-aperfeiçoamento, ao qual, ao que parece, está sujeito o ser que derivou de um pré-chimpanzé para o pré-homem caracterizado por possuir membros inferiores aptos ao caminhar e não mais pendurar-se em galhos de árvores. E aqui coloco duas palavrinhas que são a base das pesquisas científicas, seguidas por pontos de interrogação: “Porquê ?” e “Como ?”. A busca pelas respostas a essas perguntas impulsiona o conhecimento humano.

A evolução da raça humana – e aqui aparece Darwin – obedeceu a um impulso evolutivo misterioso, mas também e principalmente, a situações do meio ambiente que provocaram nos pré-homens mudanças em sua morfologia ou em seus hábitos, tendente ao que se pode chamar de evolução, pois quase sempre essas alterações provocavam a necessidade de tomar decisões ou agir ou pensar de  forma a provocar um certo grau de desenvolvimento
intelectual ou raciocinante.

Vejamos um exemplo: Suponhamos que um grupo de pré-homens, todos cobertos de pelo, como os macacos, tenha migrado, em busca de comida, lentamente, para uma região mais quente; numa adaptação ao meio, seus pelos começariam a cair, num processo que duraria  milênios, de forma a adaptar-se ao novo clima. Agora imaginemos essa mesma tribo, já sem pelos ou quase isso, migrando outra vez em busca de comida, para uma região de clima bem mais frio. Depois de várias gerações sofrendo o frio, num assomo de inteligência, um ou mais indivíduos perceberiam que a pele dos animais sacrificados poderia servir para abrigar seus corpos. Com isso nasceria a roupa que exigiria certas adaptações e ajustes, o que significaria algum grau de destreza manual e desenvolvimento cerebral.

O impulso genético inerente à evolução, seria complementado por um desenvolvimento lento e gradual do cérebro, a caminho do futuro homo-sapiens.

Parece que essa evolução está restrita ao gênero humano, que seriam os únicos seres vivos a evoluírem. Os demais, assim também como os humanos, estariam inexoravelmente subordinados a pelo menos dois compromisso genéticos: alimentar-se para a sobrevivência do indivíduo,  e procriar, para a sobrevivência da espécie.  Mas isso nada tem a ver com a evolução!

Evoluir é passar de uma situação pior para uma melhor, ao que parece. Sendo assim, era de esperar que os atuais humanos fossem melhores do que nossos tris-avós ex-símios. No entanto, não é bem isso que se vê! Pode-se imaginar que nossos ancestrais se preocupassem praticamente só com o alimentar-se e procriar, sem maiores ambições, sem invejas e sem maiores rancores, ou seja, praticamente sem violência. Hoje em dia, porem, os descendentes desses símios apresentam-se muitas vezes como indivíduos extremamente violentos, sádicos, bandidos mesmo. E no entanto esses indivíduos têm a mesma origem que os demais não violentos. Houve então, nesses casos, uma involução e não uma evolução; o mecanismo ou impulso genético que faria com que os seres da raça humana ficassem cada vez melhores, falhou ou não existiu nesses casos.  Porquê ? Como ? – Não se sabe ! Só nos resta contemplar com tristeza e paciência essa piora da humanidade, fazendo como a mula do ditado: “y  bueno, dijo la mula al freno !”

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

81) OS DIAS DA SEMANA, ‘Y OTRAS COSITAS MAS’

Estou lendo um livro do autor Irving Wallace, que faz menção aos dias da semana e por isso fiz uma certa pesquisa em torno do assunto.

Em primeiro lugar, é interessante saber que o termo “semana” nas línguas latinas deriva de “septimana”, ou seja, “sete manhãs”.
Como e porque os homens criaram a semana ou os meses, já que para uma civilização primitiva, praticamente todos os dias eram iguais, exceção feita das influências meteorológicas. Deve ter havido uma razão de ordem sociológica ou religiosa, para que isso ocorresse. Mesmo porque essa quantidade de dias, sete, envolvia uma noção muito posterior às épocas mais primitivas, pois os homens-sapiens não sabiam contar ou calcular.

Imagina-se que a noção do cálculo tenha surgido da necessidade de alguns homens que haviam criado gado para seu sustento – ou seja riqueza – avaliar suas posses, "contando" quantos animais possuíam. Para isso, supõe-se, teriam juntado uma certa quantidade de pequenas pedras, separando uma pedra para cada animal. Isso teria sido a forma primitiva de calcula. Aliás, a palavra "cálculo" em latim significa "pedra" (É o caso de se falar em "cálculo no rim", ou "pedra no rim".
A idéia de que a Semana deveria ter sete dias dependeu de muitas coisas através de muito tempo, entre elas as fases da lua e a observação do Sol e dos planetas conhecidos, que eram (na ordem de sua distância da Terra: Saturno, Júpiter, Marte, Venus e Mercúrio.  Se colocarmos o Sol na metade dessa relação e a Lua após Mercúrio, teremos:

            Saturno, Júpiter, Marte, SOL, Venus, Mercúrio e Lua.
O número QUATRO teve e tem um significado mágico para os terráqueos, desde a época em que começaram a conhecer números. Isso porque o quatro aparece em muitas coisas importantes na Terra: quatro são as estações do ano, quatro são as fases da Lua, quatro são pontos cardiais, quatro são os elementos que se acreditava serem o que constitue a Terra: terra, água, fogo e ar; quatro são as pontas da Cruz, quatro eram as divisões da Terra, quatro são os lados do quadrado, considerado figura perfeita, e outros exemplos mais.

Não é portanto de admirar que a número quatro tenha sido usado para denominar os dias da semana, usando-se essa relação de corpos celestes, a saber:
Se tomarmos o SOL como representante da divindade (Domini, ou Senhor) teremos para o domingo (ou começo da semana para os cristãos) a denominação de Dia do Senhor, ou Domini Dies, ou simplesmente Domingo (Sunday para os ingleses). Contando até quatro a partir do Sol inclusive, chegaremos à Lua, como segundo dia da semana. A partir da Lua, contando de novo quatro,excluindo o Sol,chegaremos a Marte, segundo dia da semana, e assim por diante. Essa denominação dos dias da semana em função dos corpos celestes conhecidos e do número cabalistico 4, foi adotada por todos os países europeus, com exceção de Portugal, que adotou a denominação de "feiras", ou trabalho, isso porquê agricultores portugueses compareciam às igrejas nos domingos, para por à venda seus produtos. O domingo era portanto a "primeira feira", ou começo da semana, e os  demais dias eram outras tantas feiras, até o Sábado, que conservou essa denominação por influência judaica e religiosa. Para os judeus o Sabbath era o dia de repouso, ou seja, o fim da semana.

Voltemos agora ao livro de Irving Wallace, que eu já mencionei. Nesse livro o autor faz um comentário a respeito  de certo aspecto dos dias da semana, que vale a pena mencionar: Como se sabe, na Grã-Bretanha dos séculos XV ou XVI, era crime dever. Os devedores eram denunciados, julgados e quase sempre eram condenados à prisão, que era conhecida como "Prisão Por Dívidas", da qual só saíam quando a dívida fosse paga, o que parece que não acontecia muito frequentemente. Havia, porém, uma situação atenuante: por razões religiosas, ninguém podia ser preso nos domingos, que era o Dia do Senhor, ou "Lord’s Day". Assim, os devedores podiam esconder-se da polícia durante a semana (quando poderiam ser presos) e sair às ruas, para espairecer, nos domingos, tranquilamente. E acredito que era o que a maioria fazia! Essas pessoas, que transitavam livremente pelas ruas aos domingos, eram chamadas  de "Sunday Gentlemen" ou seja, eram reconhecidas como "gente de bem", ou cavalheiros, somente aos domingos. Curioso, não?
 

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

80) A VIOLÊNCIA EM PARIS




O que ocorreu na editora que publica piadas principalmente sobre Maomé não se justifica, em termos de violência, em hipótese alguma, porque a violência é sempre condenável. Há porem um aspecto que acho que deve ser comentado:  trata-se do respeito à religião dos outros… Se essa editora hesitasse em publicar caricaturas de Maomé e outros, não estaria violando a liberdade de imprensa ou de expressão, por já existe um escrúpulo nesse sentido, com relação a assuntos tais como imagens de sexo explícito e de cadáveres eventualmente esquartejados. A imprensa não publica essas coisas, num processo de auto-censura, aceito por todos  e que é considerado “de bom tom”, não afetando a tal liberdade de expressão.
  
Alguém já viu na televisão a imagem de um homem nu fotografado de frente, com seus órgãos genitais expostos? Não, só se vêm bundas, pois essas são toleradas pelos censores da TV. Existe, portanto, uma censura à chamada “liberdade de expressão”.

Acho que religião é algo de foro íntima de cada pessoa, e que, portanto, deve se respeitado. Eu não sou religioso, mas respeito todas as religiões, que considero sagradas para seus adeptos, da mesma forma que espero que haja também respeito, dos outros, quanto à minha opção de descrença. É meu modo de pensar.
                                                                                                                                                                                                                                                                                         

79) NOVAS CONSIDERAÇÕES SOBRE FALTA DE SEGURANÇA



DE NOVO, CONSIDERAÇÕES EM TORNO DA  FALTA DE SEGURANÇA EM NOSSO MEIO.

Hoje é o dia 31 de dezembro do ano que finda, 2014. São sete horas da tarde, e enquanto espero chegar a hora de termos nosso tradicional jantar de comemoração de fim de ano ou de ano novo, resolvi escrever um pouco sobre um tema já meio batido,  mas sempre oportuno por sua importância em nossa sociedade.  Trata-se da insegurança pessoal que temos hoje no Brasil, especialmente nas grandes capitais.

O banditismo, ou os assaltos à mão armada contra pessoas indefesas, está-se tornando no Brasil uma praga à qual estamos todos sujeitos, com risco e quase certeza de morte, pois os assaltantes são cada vez mais malvados, assassinando impiedosamente suas vítimas, mesmo depois de terem elas se submetido humilde e apavoradamente às exigências do bandido armado. Há algum tempo, não muito distante, as autoridades policiais recomendavam ao público em geral que, em caso de assalto, não reagissem contra o bandido, pois este se satisfaria com o produto do roubo, sem chegar à violência de atirar contra o assaltado. Este perderia seus bens, mas conservaria a vida, o que era o mais importante. Hoje, porem, sem que se saiba exatamente o porquê, os assaltantes quase que sistematicamente, atiram contra a vítima, geralmente na cabeça para assegurar-se de que haverá morte, mesmo que quase sempre, a vítima não tenha reagido.

Quando a gente investiga a ocorrência de um fenômeno trágico ou desagradável, procura sempre descobrir o que causou o mesmo, com a finalidade de, eventualmente, evitar ocorrência de algo similar. É o que fazem as comissões que investigam as causas de acidentes, por exemplo, e eu tenho alguma experiência disso, pois atuei como investigador de acidentes de aviões, ao tempo da saudosa e finada VARIG. Seria o caso, agora de procurarmos saber a causa desse banditismo, ou do aumento de suas ocorrências.

Podemos entender que um assaltante adota essa atitude porque precisa de dinheiro, que ele poderá obter de sua vítima. De dinheiro, de uma forma ou outra, todos nós precisamos. O assaltante, porem, ao invés de procurar um emprego ou fazer um curso para uma determinada profissão, opta pelo caminho mais fácil, não se sujeitando às dificuldades de um estudo ou de um emprego. Essa opção, porem, requer do indivíduo que a adota a ausência de qualquer escrúpulo moral, de qualquer piedade, de qualquer respeito pelas demais criaturas.

Esse aspecto da vida (ou morte?) humana, de um modo em geral, sempre houve. Sempre existiram aqueles que optaram pela ilegalidade para sobreviverem. Há, porem, uma diferença entre o que tem acontecido nos últimos tempos e o que a memória nos revela: as pessoas eventualmente assaltadas, não eram totalmente indefesas, como hoje; então os assaltantes tinham algo para temer: uma eventual reação de suas vítimas, que poderia estar armada e, pondo assim em risco suas vidas (as dos assaltantes, bem entendido). A população, desde o desarmamento que houve, favorecendo os bandidos, fez com que estes nada tivessem a temer em seus assaltos, pois suas vítimas não oferecem riscos a eles.

O bandido nada tem a temer por parte de qualquer reação de sua desamparada vítima, nem de nossas leis que, ao que parece, são brandas com relação aos malfeitores, de sorte que, mesmo presos pela polícia, voltam em seguida às ruas, preparados e fortalecidos para novos crimes. Vejam o que aconteceu recentemente na Indonésia: um brasileiro resolveu desafiar as rígidas leis do pais, sabendo das eventuais consequências. Ele assumiu o risco de ser fuzilado, e o foi. Houve pedidos de clemência de vários lugares deste mundo inclusive da parte de nossa Presidente, que ficou revoltada e irritada com a atitude do Presidente da Indonésia, que não aceitou seu pedido de clemência.

No Brasil, parece que há um consenso de aplicar clemência a favor de malfeitores, e talvez a irritação de nossa Presidente deve-se a isso. Seria, porem, muito melhor para nós que Sua Excelência ficasse irritada e revoltada com a matança diária ou semanal que ocorre no Brasil, onde vítimas inocentes são fuziladas sem culpa, sem advogado de defesa, sem julgamento, simplesmente a critério irresponsável de um bandido qualquer, talvez até analfabeto, que atira na cabeça de sua vítima simplesmente para apossar-se de seu telefone celular, ou, quem sabe, para divertir-se um pouco! Então existe no Brasil, sim, a pena de morte! Mas muito pior do que na Indonésia, amparada pela tolerância das autoridades e de nossas câmaras legislativas, que parece não se darem conta do que acontecendo, talvez porque achem que qualquer reação mais enérgica poderia provocar a ira dos bandidos e, em consequência, riscos para integridade de sua excelências e seus familiares – quem sabe ao certo ?

Se as coisas continuarem como vão indo, ao cabo de algum tempo não haverá mais vítimas inocentes, pois todas teriam sido assassinadas pelos bandidos; aí então só restará aos tais bandidos, para que possam sobreviver, assaltar e assassinar outros bandidos, de tal sorte que um belo dia – enfim – não  haveria mais bandidos, num  processo de auto-destruição, ou autofagia. E também não haveria mais gente de bem; o Brasil seria então um paraíso desabitado, e todos os problemas teriam sido resolvidos,  para grande satisfação das autoridades, que – a propósito -  também não existiriam mais!  É um pensamento absurdo, mas que merece alguma cogitação, pelo menos assim penso eu!

NOTA: comecei a escrever esse texto em 31/12/2014, mas o estou terminando somente em  19/jan/2015. Por isso as discrepâncias em termos de épocas.