segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

80) A VIOLÊNCIA EM PARIS




O que ocorreu na editora que publica piadas principalmente sobre Maomé não se justifica, em termos de violência, em hipótese alguma, porque a violência é sempre condenável. Há porem um aspecto que acho que deve ser comentado:  trata-se do respeito à religião dos outros… Se essa editora hesitasse em publicar caricaturas de Maomé e outros, não estaria violando a liberdade de imprensa ou de expressão, por já existe um escrúpulo nesse sentido, com relação a assuntos tais como imagens de sexo explícito e de cadáveres eventualmente esquartejados. A imprensa não publica essas coisas, num processo de auto-censura, aceito por todos  e que é considerado “de bom tom”, não afetando a tal liberdade de expressão.
  
Alguém já viu na televisão a imagem de um homem nu fotografado de frente, com seus órgãos genitais expostos? Não, só se vêm bundas, pois essas são toleradas pelos censores da TV. Existe, portanto, uma censura à chamada “liberdade de expressão”.

Acho que religião é algo de foro íntima de cada pessoa, e que, portanto, deve se respeitado. Eu não sou religioso, mas respeito todas as religiões, que considero sagradas para seus adeptos, da mesma forma que espero que haja também respeito, dos outros, quanto à minha opção de descrença. É meu modo de pensar.
                                                                                                                                                                                                                                                                                         

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